terça-feira, 6 de julho de 2010

Automedicação e seus riscos





A automedicação é a prática de ingerir substâncias medicamentosas sem o acompanhamento de um profissional. Ela ocorre quando o indivíduo tem algum sintoma e decide tratar-se sem consultar um médico ou quando é medicado por outra pessoa não habilitada para isso, como amigos e familiares.

Analgésico, antigripal, anti-inflamatório... Remédios que podem resolver uma simples dor de cabeça, podem até matar. Tomar remédios por conta própria pode trazer diversos efeitos colaterais. Alguns, no entanto, só aparecem mais tarde.

Apontamos aqui, três situações de risco da auto-medicação:

A primeira é o efeito acumulativo, quando uma pessoa consome grande quantidade de um determinado remédio por muito tempo. Como exemplo, o princípio ativo corticóide, encontrado em anti-alérgicos. O medicamento, nesse caso, além de combater o antígeno da doença, extermina também as células imunológicas, enfraquecendo o sistema de defesa do organismo.

Outra situação de risco é a superdosagem que pode causar intoxicações graves e provocar reações adversas.

Por último, o risco da baixa dosagem. Nos antibióticos, por exemplo,a dosagem menor do que a necessária, em vez de destruir, acaba dando resistência à bactéria e o medicamento fica sem efeito.

O uso indiscriminado de medicamentos é motivo de preocupação para as autoridades de vários países. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o percentual de internações hospitalares provocadas por reações adversas a medicamentos ultrapassa 10%.

Ao invés do médico, balconistas de farmácias, amigos, familiares e conhecidos indicam medicamentos e soluções milagrosas para as mais diversas doenças. Na maioria das vezes, o usuário desconhece ou desrespeita as indicações de armazenagem e dosagem dos medicamentos. Além disso, quem recorre à automedicação não sabe identificar ou não fica atento a possíveis efeitos colaterais do produto. Apenas o médico sabe definir se o paciente poderá apresentar alguma reação alérgica a determinada droga e qual é a dosagem indicada para cada pessoa.

RISCOS ALTOS

Dosagens superiores à recomendada ou o uso simultâneo de dois ou mais remédios podem sobrecarregar o organismo e causar problemas em órgãos como o fígado, os rins e o coração. Mesmo medicamentos considerados corriqueiros, como a aspirina, podem provocar gastrites ou alergias se usados em excesso ou de forma incorreta. Antibióticos inadequados podem causar efeitos ainda mais devastadores.

Percebemos que redutores de colesterol, analgésicos, tranquilizantes, antidepressivos, controladores de apetite, antiácidos, antiinflamatórios e anti-hipertensivos são alguns dos medicamentos mais utilizados, sem orientação médica. É importante ressaltar que alguns desses medicamentos podem, inclusive, causar dependência. Esses remédios são utilizados para tratar males comuns, como ansiedade, depressão, estafa, colesterol elevado, fadiga, dor muscular, dor de cabeça, gripes, azia, hipertensão. Problemas que, em geral, podem ser evitados com a adoção de um estilo de vida mais saudável, boa alimentação e prática de exercícios físicos regulares.

Os medicamentos devem ser utilizados apenas quando houver uma indicação clara e precisa do médico. O diagnóstico errado das doenças, utilização de dosagem insuficiente ou excessiva, aparecimento de efeitos indesejáveis graves ou de reações alérgicas são apenas alguns dos riscos causados pela automedicação.


Os medicamentos são elementos essenciais à melhoria e manutenção do bem-estar físico e mental das pessoas. Por isso, devemos utilizá-los apenas quando houver uma indicação clara e precisa,segundo critérios científicos.

O diagnóstico errado das doenças, utilização de dosagem insuficiente ou excessiva, aparecimento de efeitos indesejáveis graves ou de reações alérgicas são apenas alguns dos riscos causados pela automedicação, um dos graves problemas de saúde do nosso país e que deve ser evitado por todos.

POIS PODE CAUSAR AGRAVAMENTO DE DOENÇAS OU LEVAR À MORTE.


De modo geral, as pessoas não têm a experiência necessária para reconhecer distúrbios, avaliar sua gravidade e escolher a terapêutica mais adequada para o caso. Vale ressaltar também que os medicamentos derivados de plantas medicinais também podem ser prejudiciais se usados de maneira inadequada.

CONSULTE SEMPRE SEU MÈDICO!

Sua SAÚDE é responsabilidade sua, a indicação da medicação correta para isso, é DELE.


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