segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Desinteresse sexual no casamento

DESINTERESSE SEXUAL NO CASAMENTO
Arlete Gavranic
Psicóloga e Terapeuta Sexual

Por que casais que se dão bem afetivamente e, que até se amam, acabam perdendo o interesse pelo sexo; ficam como 'amigos', como 'irmãos' e têm dificuldade de resgatar a antiga qualidade da relação de namoro? Como resgatar isso?

Muitas vezes me deparo com casais que vivem relações afetivas, atenciosas, às vezes são parceiros compreensivos, pais dedicados, provedores, profissionais competentes, mas que perderam o interesse pelo sexo, ou melhor, que deixaram de se ver e de olhar o outro como parceiros que despertam o interesse e o desejo sexual.

Esse quadro, infelizmente, é bastante freqüente. É estimado que 40% dos homens e 46% das mulheres ainda não conseguem viver uma vida sexual satisfatória,
Muitos são os casais que por alguns motivos podem cair nessas ciladas e deixarem de se ver e se desejar como homem e mulher para se tratarem em relações amistosas, como amigos, com um sentimento de amor familiar, como se os amantes ou o casal apaixonado e possuidor de uma erotização tivessem deixado de existir, é interessante observar que esse é um receio freqüente na fala de jovens casais, quase um pedido de socorro para não reproduzir relações como as que eles assistiram em suas famílias.

Porque será que isso acontece? Porque as relações exigem de nós uma maneira especial de olhar para as coisas. Porém, é um olhar que precisa ser decifrado, aprendido, sentido...

Será que esse é um risco que todos (ou a maioria dos casais) correm?
Como terapeuta e observadora atenta das relações de casais, posso afirmar que esse distanciamento sexual que freqüentemente observo alguns ‘gatilhos’ em comum que podem colocar muitas relações em risco se não houver um cuidado especial por parte dos casais. Esses ‘gatilhos’ podem estar relacionados a uma visão negativa da sexualidade adquirida durante a vida, com mensagens anti-sexuais recebidas durante a infância e adolescência. Essas visões também acabam sendo reforçadas pela aprendizagem vivida no meio familiar de famílias praticamente assexuadas, onde pais e avós não se beijam, se abraçam ou fazem qualquer demonstração de carinho mais atrevido publicamente, alimentam a idéia de que o respeito e a amizade eram o único ponto de união e que pais e avós só devem ter feito sexo umas poucas vezes, quando jovens e para engravidar de seus filhos! Isso já traz em muitos casais a idéia da rotina e de que esse esfriamento sexual na vida dos casais realmente seja algo difícil de se evitar
É preciso lembrar também que muitas vezes esse esfriamento sexual pode ser provocado ou provocador de um quadro disfuncional no casal ou em um dos parceiros, o Desejo Sexual Hipoativo, que é a principal queixa feminina, e estima-se que 35% da população brasileira sofra esta dificuldade, onde há diminuição ou ausência completa de fantasias eróticas, desejo e motivação para ter atividade sexual. Esse quadro pode causar sofrimento pessoal, dificuldades interpessoais e nos relacionamentos dos casais.

Descartadas as possíveis causas orgânicas – como desequilíbrios hormonais, infecções pélvicas ou DST, causas neurológicas – com quadros depressivos, insuficiência renal crônica, entre outros, aí se deve investigar os Fatores sociais e psico emocionais que estão presentes no desejo sexual hipoativo. Além das causas de aprendizagens familiares que já citamos e que também estão presentes como gatilho desse quadro, encontramos vários fatores que podem estar agregados, como a presença da
-Monotonia na rotina sexual. Esse aspecto de perder o interesse em criar situações prazerosas após o casamento (e às vezes em namoros de longa duração essa acomodação também pode acontecer) costuma ser uma queixa freqüente de casais que se tornaram amigos e perderam o tesão e o desejo de conquistar, inovar. Percebemos que muitos casais deixam de sair, de se arrumar, de investir em passeios prazerosos, de se cuidar. Há até aqueles que passam a ir dormir sem banho, ao invés da camisola sensual ou de uma lingerie e da cueca e seda passam a usar a camisola velha ou a camiseta de propaganda, passam a relaxar e deixam de fazer a barba ou de se depilar e maquiar. Como se nada mais houvesse para ser conquistado. Como já cantou Chico Buarque, ‘todo dia ela faz tudo sempre igual, me sacode as 6 horas da manhã, me sorri um sorriso pontual e ....’, muitos homens e mulheres caem nessa rotina, como se a vida e o relacionamento tivessem perdido o pulsar do prazer de novas conquistas a cada dia.

Outro fator que tem peso muito grande são as mágoas acumuladas, muitos relacionamentos se desgastam pelo acúmulo de mágoas, e essa lixeira emocional compromete a auto estima e tira o colorido das relações.

A baixa auto-estima – principalmente após gravidez, pós-traições, no envelhecimento, em situações de desemprego, é um gatilho perigoso e freqüente nas relações, e que acabam criando um reforço no papel social de mãe e pai, de família, mas que interferem minando o desejo e o interesse sexual.

Muitos homens apresentam após o nascimento de filhos uma atitude de estranhamento e distanciamento da companheira, como se a dificuldade em unir amor e sexo com a mesma pessoa se tornasse um conflito.(esposa x amante-prostituta x maternidade), e muitas vezes as mulheres também assumem esse papel maternal como sendo algo que não oferecesse espaço ou não combinasse com a mulher sensual e sedutora que em outros tempos ela se permitiu ser.

Mas muitos casais tem procurado ajuda, procurando conversar com especialistas, buscando uma reaproximação, parece que a atração das ‘almas gêmeas’, o desejo de resgatar essa cumplicidade e desejo sexual ainda faz parte dos sonhos, do ideal de um relacionamento “para sempre...”Ou pelo menos de um conquistar sempre presente”!

Como evitar cair nessa cilada? E para quem já caiu, como resgatar esse desejo e essa eroticidade?
Para alavancar a vida sexual e a satisfação do desejo erótico - sexual é preciso entender que alguns pontos precisam ser bem vividos ou resolvidos anteriormente:

1º lugar, que vocês dois não carreguem culpas ou medos relacionados ao sexo.

Culpa, idéias de pecado, imoralidade ou algo impuro que foram absorvidas em vivências familiares ou religiosas podem estar amarradas no seu emocional, e aquela sensação de estar fazendo algo errado pode ser um balde de água fria no seu envolvimento sexual e no seu prazer. Por isso é preciso que vocês dois desejem e se permitam, acreditando realmente que sexo é algo gostoso e que pode ser naturalmente vivido entre duas pessoas que se gostam de qualquer faixa de idade, sem motivo de vergonha ou repressão.

É importante estar atento à relação e tentar promover sempre a Retomada de prazeres corporais, sociais e relacionais.
Isso mesmo, sair juntos, buscar prazeres na vida pessoal (o famoso ‘eu me amo’) e na vida conjugal (’eu te amo’), resgatar o namoro, o abraço, o beijo (artigo sobre beijo), permitir-se viver uma sensibilização para estimular a percepção dos sentidos e para o despertar sexual... das sensações... o cheiro, o perfume, a sensação da carícia.

É importante prestar atenção à comunicação do casal, cuidado com tom de voz, com o que falar, no momento de estar a dois namorando fica proibido falar de problemas. Há casais que só conversam para falar de problemas sobre os filhos, a família, casa, dinheiro, trabalho, comece a falar e estimular a saudade, o lembrar de momentos que estiveram juntos, programar e criar expectativas para estar namorando, criando momentos para o casal.

Estimular o pensar em sexo também pode ser necessário, e até o uso de recursos como filmes, contos eróticos, entre outros. Mas não queira achar que um filme pornô vai trazer esse tesão, outros filmes como dança comigo, perfume de mulher, nove semanas e meia de amor, podem ser muito mais estimulantes, pois associa a sedução à conquista sexual.

Então, se vocês acreditam que podem se liberar dessas mágoas e medos e estão dispostos a resgatar, a aprender a viver uma vida sexual mais satisfatória, podem começar a buscar esse encontro seguindo essas dicas para estimular o desejo da aproximação afetiva e sexual de vocês.
Mas se vocês estiverem tendo muita dificuldade, não tenham receio de procurar ajuda de um terapeuta que possa auxilia-los a resgatar essa comunicação e superar esse distanciamento entre vocês, afinal, o prazer deve ser uma meta de vida e vale a pena ser redescoberto para reacender o desejo e dar mais alegria e colorido na vida a dois!

Um comentário:

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